Neste domingo (26), o Operário enfrenta a Associação Primaveirense de Esporte, Cultura e Lazer (APEC) às 09h no ginásio Aecim Tocantins em Cuiabá. Na primeira partida o Galo conseguiu um empate heróico em 3 a 3, depois de terminar o primeiro tempo perdendo por 3 a 0. Quem vencer garante a classificação e em caso de empate, o confronto vai para a prorrogação e persistindo a igualdade a decisão será nos pênaltis.
No duelo de ida disputado no ginásio do Colégio ABC, o Operário começou imprimindo o ritmo e buscou o ataque nos primeiros minutos, mas de repente tudo mudou. Depois de cometer uma falta, a capitã Aninha foi advertida com cartão amarelo, reclamou acintosamente com a arbitragem e foi expulsa. O Alvinegro se desestabilizou e a APEC aproveitou o momento para jogar no erro do adversário, dominar as ações e construir o placar de 3 a 0 antes do intervalo. A camisa 10 do Operário, Danieli Souza, a Dani, falou sobre queda de rendimento e a perda da instabilidade do elenco no final da primeiro tempo.
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“Nossa capitã Ana é muito importante para o time, dentro e fora de quadra. Sentimos quando ela foi expulsa e logo depois tomamos os 3 gols em um erro bobo, por falta de atenção de todas. A Ana é a nossa referência e perdemos ela no primeiro tempo, time ia sentir mesmo”, lembrou Dani.
Com o resultado adverso, as donas da casa resolveram partir para cima no segundo tempo na tentativa de diminuir o prejuízo. “No intervalo a Ana, o professor Pororoca e o professor Gustavo, conversaram com o time para alongar o pivô atrás da segunda linha de marcação para essa bola entrar no fundo. Ao decorrer do jogo foi dando certo, conseguimos o empate e poderíamos ter saído com a vitória”, ressaltou.
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A jogadora foi destaque do clube tanto na parte tática, na recomposição e na armação das jogadas, quanto nas finalizações. Apesar de não ter conseguido marcar nenhum gol, a atleta chutou de todos os lados do campo, mas parou na goleira Tati que estava em uma noite inspirada.
“O nosso time não tem essa característica de chutar, nem eu chutava muito. Só que coloquei na minha cabeça que naquele jogo, eu precisava arriscar e pretendo continuar, mas com eficiência. Vi que ela catou tudo em cima, vou tentar mudar, chutar mais colocado e rasteiro. Precisamos usar bastante o segundo pau, porque elas não acompanham”, disse.
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Com diversos títulos e participações importantes nos campos e nas quadras o conjunto atua a muito tempo junto. Danieli falou sobre o próximo compromisso na capital mato-grossense, a experiência de defender a camisa do Galo e as rivalidades com as oponentes.
“Estamos juntas desde 2015, algumas desde 2013, 2014 no time juvenil. Vamos dar o nosso melhor até o fim para sair com a classificação, a expectativa é de um jogo bom e muito movimentado. É uma honra defender essa camisa, dentro de quadra o nosso time vibrando junto, como não sentir, isso não tem preço. E sobre a torcida, agradecemos muito, porque era todos contra nós. Desde do juvenil muita gente torcia contra o nosso time e no adulto não é muito diferente, não sei explicar muito bem, sempre teve essa rivalidade, mas não ligamos, parece que é mais gostoso jogar contra isso”, finalizou.
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