Nesta semana é comemorado o dia internacional do tenista (9), para homenagear estes profissionais, escolhemos dois personagens apaixonados pelo esporte, Rogério Paz e Gabriella Barbosa.
Rogério nasceu em São Paulo, mas vive no Mato Grosso do Sul há 26 anos. No ano passado, o professor de tênis disputou a qualifying para a Liga Paulista de Tênis, representando o MS. Mesmo com 43 anos de idade, o atleta competiu em alto nível e chegou até as semifinais do torneio nacional.
Desafios da pandemia
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O tenista só não prosseguiu na competição por conta do adiamento causado pela Covid-19 e por motivos pessoais. “Disputar uma competição a nível nacional na minha cidade natal foi espetacular, ainda mais representando o Mato Grosso do Sul, que é o estado que eu amo muito, foi muito bom. Eu cheguei até a semifinal desse torneio e com chances de ser campeão. Só que eu tive que voltar para Campo Grande, mas já tinha classificação pra entrar na chapa principal” ressaltou Rogério.
Rogério garantiu que pretende participar dos campeonatos no segundo semestre, mas enquanto isso, o professor tem que cumprir uma agenda lotada para dar aulas para os seus alunos. Segundo ele, o tênis por ser uma modalidade individual, teve uma grande procura durante a pandemia.
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Ele trabalha com jovens e procura passar um pouco da sua experiência para a juventude. “Temos vários jogadores de tênis muito bons no juvenil. O conselho que eu dou é acreditar, ter fé e ser bastante disciplinado, para se tornar um campeão”.
Gabriella Barbosa
Gabriella Barbosa tem 29 anos é campo-grandense e foi tenista profissional, representando o Brasil no exterior. Desde os 5 anos, a garota começou a dar as primeiras raquetadas e ainda criança começou a competir com incentivo do pai. “Tive chance de treinar na Argentina e jogar profissionalmente, cheguei ao ranking 530 da WTA com 19 anos de idade”. No país vizinho, a ex-tenista foi considerada a segunda melhor jogadora de tênis Júnior, em 2007.
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No entanto, sem conseguir um patrocínio as coisas começaram a ficar difíceis. “Ficou cada vez mais difícil de bancar a carreira de tenista, eu decidi fazer faculdade nos EUA com bolsa de estudo 100% para jogar tênis”. Seu melhor resultado em competições de expressão internacional, foi em 2009, quando a ex-atleta foi semifinalista do Challenger de Campos do Jordão – SP, vencendo jogadoras entre as 200 melhores do mundo.
Por uma série de motivos a sul-mato-grossense precisou pendurar as raquetes. Aos 29 anos, ela relembra momentos que o tênis lhe proporcionou. No entanto, a necessidade de se doar 100% as competições foi um dos motivos da aposentadoria precoce.
“Sinto saudade da oportunidade que o tênis te dá, de se superar a cada semana. Você sofre, mas no dia seguinte tem que estar treinando pra corrigir os erros. Finaliza Gabriella.