No último final de semana, foi realizado a etapa Brasil do AJP Tour América do Sul na FIP – Feira da Moda em Brusque – SC. 5 atletas representaram o MS na competição e obtiveram resultados expressivos, com destaque para Paulo Echeverria que conquistou a medalha de ouro na categoria master azul até 85 kg. Ao todo, 1500 lutadores de todas as faixas e categorias do Brasil e da América do Sul participaram da disputa.
O AJP Continental é um dos mais importantes do jiu-titsu mundial e a edição P1268, começou nos Emirados Árabes antes de ser encerrada em Santa Catariana. No masculino, dos 5 sul-mato-grossense que participaram do torneio, 3 garantiram presença no pódio. Na categoria adulto/ azul até 69 kg, Pedro Henrique Moura garantiu a medalha de bronze, Matheus Godoy Romero foi prata na modalidade adulto faixa preta de até 120 kg.
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Paulo Echeverria Neto conquistou a medalha de ouro pela segunda vez no AJP master azul até 85 kg neste ano. A primeira medalha dourada, veio no Tour Brasil Nacional que aconteceu na Cidade Industrial de Curitiba, na capital paranaense. “Fiquei muito feliz com a minha participação nesse campeonato da delegação dos Emirados Árabes, mas feliz ainda por ter representado bem o nosso estado”, ressaltou.
Há três anos e meio, Paulo começou a lutar apenas como uma forma de hobby. Neste curto período de tempo no tatame, ele passou a colecionar medalhas e participar de vários campeonatos por meio do esporte.
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“Eu iniciei no jiu-jítsu porque eu queria praticar alguma atividade física. Comecei a treinar e fui ganhando as primeiras competições” comentou. Em 2018, o campo-grandense representou a delegação do Mato Grosso do Sul e foi campeão na sua categoria logo no seu primeiro ano de disputa fora do estado. Na ocasião, seu grupo terminou em quarto lugar entre todas as delegações estaduais.
Além de superar os adversários dentro do tatame, fora dele, é preciso conciliar as atividades esportivas com a rotina de trabalho. “Eu iniciei no jiu-jitsu como hobby. Já sou pai de família e tenho o meu trabalho. Então essa é a parte mais difícil. Mas a dica que eu quero deixar pra todo mundo é pratiquem um esporte, é muito bom pra tua saúde, mesmo que você não queira competir. Eu me apaixonei pelo jiu-jítsu, mas você pode praticar qualquer outro tipo de esporte que você goste, que com certeza você vai tá fazendo um bem pra você mesmo e pra tua saúde. E não desanimar”, lembrou.
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Paulo lamenta a falta de investimento no jiu jitsu estadual e acredita que isso impossibilita novos integrantes ingressem na arte marcial.
“Eu vejo que o nosso estado, realmente tá muito bem representado lá fora. A gente tem atletas duríssimos aqui conosco, inclusive nessa competição que a gente participou. Infelizmente a gente não consegue por mais gente competindo, porque os custos são muito altos e aí fica difícil. Com certeza se a gente tivesse mais atletas, estaria trazendo mais medalhas pro nosso estado”, finalizou.