O atacante do Taveirópolis, Kayan Cézar, fez um golaço por cobertura no primeiro jogo da equipe campo-grandense, pelo Campeonato Sul-Mato-Grossense Sub-20. O jovem atacante falou sobre a estreia no estadual e contou que quase abandonou o futebol, quando perdeu a mãe, aos 14 anos.
O Comercial vencia a partida por 1 a 0 e saía para o ataque, no fim do primeiro tempo. O Taveirópolis conseguiu recuperar a bola e Kayan foi acionado, pouco pra frente do meio campo. O atacante se livrou da marcação, avançou, levantou a cabeça e bateu de perna esquerda, por cima do goleiro Matheus, que estava um pouco adiantado. A bola foi quase na gaveta, um golaço.
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Com o gol de Kayan, o Taveirópolis chegou ao empate, mas na segunda etapa o Comercial marcou outras duas vezes e venceu a partida por 3 a 1. O jogador falou sobre o golaço.
“Estou aqui dando meu máximo, lutando pelo time e me dedicando cada dia mais, esse é o meu primeiro clube. Colocando Deus sempre na frente, para que possa me ajudar e ajudar minha equipe também. Só tenho a agradecer a Deus e todos que confiam e acreditam em mim. O gol, na hora eu vi que o goleiro estava um pouco adiantado e fui feliz no chute. Fiquei feliz pelo gol mas infelizmente não conseguimos a vitória que era o mais importante, mas estamos trabalhando duro para que no próximo jogo possamos sair com a vitória” explica Kayan.
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Assista o gol do Taveira, marcado pelo Kayan
Perda e superação
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Kayan Cézar, de 18 anos, é de Campos Belos-GO, cidade que fica na divisa com o Tocantins. Na adolescência, o atleta teve que enfrentar um grande drama familiar. “Uma cidade pequena do interior, desde criança sempre fui apaixonado por futebol e meu sonho é ser um grande jogador. Sempre me destaquei desde muito novo. Daí então tive uma perda muito grande na minha vida, aos 14 anos perdi minha mãe, sofri muito e não queria mais jogar”.
Kayan conseguiu encontrar forças e apoio para recomeçar “Depois que passei desse período, que Deus e minha família me ajudaram a superar, eu voltei querendo ainda mais virar um jogar profissional, me dediquei bastante, para poder dá orgulho pra ela [mãe]. Eu morava em uma chácara na época e tinha que ir a pé todos os dias para o treino, andava uns 12km. Tive minha formação de base na escolinha do Giba (EDG) que é de lá da minha cidade mesmo, me ajudou bastante e é um excelente profissional. Mesmo gostando muito de futebol, estudei muito e tenho um curso técnico em agropecuária” finaliza Kayan.