No último domingo (13) foi encerrada a disputa do campeonato Pan-Americano Cadete e Júnior de Wrestling, em Oaxtepec no México. O Brasil teve resultados significativos na competição e ficou com a terceira colocação no quadro geral. A família Silva representou o MS ao lado do técnico Agnaldo Santos e conseguiram resultados expressivos no torneio.
No estilo livre masculino modalidade júnior (de 18 a 20 anos) até 74 kg, Samuel Gonçalves da Silva terminou em 7º na classificação geral. Na mesma categoria na classe até 53 kg, no feminino, Assíria Daniela Maurício da Silva obteve a quinta colocação. Com o resultado os dois lutadores garantiram vaga para a 1ª edição dos jogos Pan-Americanos júnior, que vai acontecer entre os dias 25 de novembro a 5 de dezembro, em Cali, na Colômbia.
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Mas o grande destaque da luta olímpica sul-mato-grossense foi Paulo André Gonçalves da Silva, medalha de prata no estilo livre masculino categoria cadete (15 a 17 anos) até 65 kg. Os irmãos Silva treinam juntos na RA Academia Fitness e Combat, ao lado do técnico Agnaldo Santos em Campo Grande, há mais de oito anos.
O treinador, convocado pela confederação brasileira, falou sobre a participação do Brasil no México “nós levamos os atletas somente nas categorias olímpicas. Os olímpicos são os mais disputados e como nós levamos atletas pra tentarem também a vaga pros jogos pan-americanos de juniores. Então, nós levamos os pesos olímpicos, são os pesos mais competitivos, mais disputados”.
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“No geral, foi muito bom a nossa participação no Pan-Americano, atrás somente das potências mesmo, Estados Unidos e Canadá. É lógico, que tem muita coisa pra corrigir, detalhes técnicos, detalhes de treinamento e essa competição serviu também para podermos analisar como estamos indo referente à outros países aqui nas Américas”, lembrou o treinador.
Jovem promessa do esporte no estado, Paulo tem como seu maior sonho se tornar um campão olímpico. O lutador comemorou a façanha inédita na sua participação fora do país. “É minha primeira medalha internacional tenho menos de 18 anos, isso representa muito pra mim, pois mostra que todo o esforço está começando a ser recompensado. Uma conquista não só pra mim, mais para o meu técnico, familiares e parceiros de treino”.
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O atleta é um o mais novo entre os irmãos Silva, ele pretende competir no segundo semestre com a ajuda do técnico com a responsabilidade de se manter na seleção brasileira, mesmo em meio a dificuldade financeira.
“Agnaldo é meu primeiro treinador, começou a me treinar bem cedo, tinha nove anos, é como um segundo pai. O professor nós ensina o valor da persistência. Valorizar o tempo abraçar as oportunidades, pois como ele sempre diz: o tempo está passando. As competições já estão acontecendo, as seletivas não são baratas e mesmo assim, as bolsas ainda não caíram, o que nos leva a ter que escolher em quais competições participar por conta dos custos”, ressaltou.