As queimadas registradas no Pantanal de Mato Grosso do Sul, de janeiro a abril deste ano, estão 40% maior do que foi registrado no mesmo período do ano passado. Para ajudar as equipes que trabalham no combate às chamas, o governo enviou para Corumbá, nessa terça-feira (21), dois aviões e mais 30 bombeiros.
As aeronaves foram cedidas pelos governos de Mato Grosso e do Distrito Federal. Cada uma delas tem capacidade para lançar até 3.200 litros de água. Também foi solicitado ao Ibama de Brasília a contratação de brigadistas em caráter temporário.
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O estado também solicitou um helicóptero ao Corpo de Bombeiros de Santa Catarina. A aeronave é importante para orientação das equipes que trabalham no solo e precisam se aproximar dos focos de incêndio com segurança e de forma objetiva.
Sem previsão de chuva
O monitoramento feito pela Sala de Situação, que acompanha a evolução dos focos de incêndio no estado, detectou vários fatores que estão ocorrendo antes do período previsto.
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“Nós estamos com indicadores que apontam quase 2 meses de antecipação do tempo seco. Não temos ainda elementos suficientes pra decretar emergência, mas já tivemos de tomar algumas medidas emergenciais imediatas em reação ao que foi detectado”, explicou o secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), Jaime Verruck.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Joilson Alves do Amaral, o mês de março bateu o recorde da série histórica de queimadas, para o Pantanal de MS, desde 1999. E o mês de abril, até o momento, tem o maior número de queimadas dos últimos 10 anos.
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A preocupação aumenta porque de acordo com o Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima da Semagro, não há previsão de chuva para o estado nas próximas semanas.
Para o combate aéreo, foi solicitado outro helicóptero junto ao Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.