23.8 C
Campo Grande
quinta-feira, 21 novembro, 2024

Clássico Comerário meio século de rivalidade profissional

O primeiro confronto relatado na era profissional foi no ano de 1973 pela Taça Campo Grande, era o início dos anos dourados do futebol do estado

No dia 20 de janeiro de 1973 o estádio Morenão foi palco de uma partida histórica entre o Operário Futebol Clube e Esporte Clube Comercial. Segundo registros do jornalista Marcelo Nunes este foi o primeiro clássico Comerário na era profissional, um novo ciclo para o futebol campo-grandense em um período marcante para os saudosistas do futebol sul-mato-grossense.

O projeto audacioso da construção do maior estádio universitário da América do Sul, o Estádio Pedro Pedrossian, inaugurado em 7 de março de 1971, chamava a atenção da população. Não demoraria muito para o local se tornar um símbolo de Campo Grande e passasse a ser chamado de Estádio Morenão, em referência ao apelido da cidade. Os times do município precisavam “virar a chave” e o futebol campo-grandense começava a mudar com a profissionalização do Esporte Clube Comercial em 1972. Fundado em 15 de março de 1943, por comerciantes e estudantes do Colégio Dom Bosco juntamente com o esportista Etheócles Ferreira, o Colorado figurava entre os principais times do futebol amador da cidade conquistando 9 títulos da Liga-Campo-Grandense (1948, 1951, 1956, 1957, 1959, 1964, 1965, 1967 e 1971).

Há 48 anos, o Comercial venceu o Santos de Pelé no estádio Morenão
Time do Comercial de 1973 venceu o Santos de Pelé. Foto: Divulgação.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Seu arquirrival Operário não ficaria para trás e logo no ano seguinte também se tornaria um clube de futebol profissional. Fundado em 21 de agosto de 1938 por representantes da construção civil liderados pelo pintor Plínio Bittencourt, o Operário Futebol Clube já tinha em sua galeria, 3 títulos da Liga Campo-Grandense (1942, 1945 e 1966).

Time do Operario Campeão da Copa URSS em 1973. Foto Divulgação OFC.

Segundo o jornalista Marcelo Nunes, o primeiro registro do clássico Comerário na era profissional, foi na data de 20 de janeiro de 1973 no estádio Morenão pela tradicional Taça Campo Grande, um torneio que ainda contou com a participação da Sociedade Esportiva Industriaria. “Esse jogo foi num sábado à noite, começou às 21h30 e teve 6 mil e 71 pagantes para uma renda de 51 mil e 35 cruzeiros. Esse jogo foi 1 a 0 para o Operário e gol foi marcado pelo Pinho aos 30 minutos do segundo tempo e um chute de fora da área. O árbitro foi o Mário Vinhas e os assistentes foram o Ladislau de Oliveira e Agnaldo de Barros, o trio do Rio de Janeiro”, relata Marcelo.

Estádio Morenão lotado nos anos 70. Foto: Correio do Estado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Marcelo Nunes é jornalista e tem mãos o maior acervo de registros da história do clássico Comerário com mais de 20 anos de pesquisa intensas computando incluindo os jogos da era do amadorismo e as partidas amistosas entre os 2 clubes. Pesquisa que segundo ele teve o apoio dos companheiros Ricardo Paredes, Edna de Souza, Artur Mário, Elson Pinheiros e o Marquinhos. Marcelo ainda tem o desejo de publicar o livro: “História dos Comerários”, obra na qual começou a escrever, mas que ainda não foi finalizada. Por conta do seu trabalho como profissional de comunicação, seus registros foram atualizados pela última vez em 27 de março de 2020, foram 196 partidas com 76 vitórias do Operário, 53 vitórias do Comercial e outros 67 empates.

Seguindo esses números, somado às outras 6 partidas do final de 2020 até 2022, teriam sido disputadas 202 clássicos Comerários com 77 vitórias do Operário (incluindo a da escalação do jogador irregular do Operário em 20 de novembro de 2020), 72 empates e 53 vitórias do Comercial, números que são contestados por parte da imprensa que alegam e alguns casos, nunca ter tido acesso ao acervo com os registros jogo a jogo. O cronista esportivo Gean Nascimento dá continuidade dos números do clássico na era profissional que foram preservados pelo cronista Thiago Lopes de Faria no período em que trabalhou na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Entretanto, o primeiro registro profissional computado nesse documento é o confronto de 10 de março de 1973 pela Taça Integração Presidente Médici, também disputada no Estádio Pedro Pedrossian que terminou zero a zero.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

De 1973 em diante, a rivalidade que já era grande, mudava de patamar e ganhava proporções nacionais que transcenderiam por muitas décadas, levando um grandes públicos aos estádios da cidade para assistir ao derby, que mais tarde se transformaria no maior clássico do estado do Mato Grosso do Sul. Segundo aponta o blog Arquivos do Futebol do Brasil, em maio, durante a Seletiva Mato-Grossense, o Comercial venceu as duas partidas contra o Operário (a primeira por 1 a 0 e a segunda por 2 a 1) e garantiu a vaga para a disputa do Campeonato Brasileiro daquele mesmo ano.

Torcida do Operário no Estádio Morenão. Foto: Divulgação/Operário.

Em 1974 foi a vez do Operário representar o estado de Mato Grosso no Campeonato Brasileiro. O ex-goleiro Wagner que chegou ao Operário naquele mesmo ano, lamenta não ter tido muitas chances de jogar o clássico como titular, mas lembra bem como era o clima antes da disputa de um Comerário nos anos 70. “Eu tive poucas oportunidades de jogar um clássico como titular, muitas às vezes estava na reserva, mas é indescritível a emoção dos Comerários dos anos 70. Todos tinham uma característica de muita rivalidade, para se ter uma ideia, as torcidas não admitiam ver um jogador do Operário conversando com o do Comercial e vice versa, se vissem (isso) no estádio iriam cobrar com muito xingamentos”, lembra Wagner.

Time do Operário nos anos 70. Foto: Arquivo Pessoal/ Goleiro Wagner.

No mesmo ano em que disputou a competição nacional, o Operário conquistou o seu primeiro título estadual, o Campeonato Mato-Grossense de 1974.  Em 1975 o Comercial “deu o troco” e conquistou a sua primeira e única taça de Campeão Mato-Grossense. Até hoje, Comercial e Operário são os únicos clubes do Brasil que conseguiram o feito de serem campeões por 2 estados diferentes.

Comercial Campeão Mato-Grossense de 1975. Foto: Divulgação/Comercial.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O ex-goleiro Wagner vestiu a camisa operariana por 4 temporadas de março de 1974 até fevereiro de 1978 e guarda como relíquia as faixas de campeão estadual pelo Alvinegro nos anos de 74,76 e 77. “Consegui conviver um pouco com aquele timaço que ficou em 3° lugar no Brasileiro de 1977, ainda que no segundo semestre eu tenha passado pela minha primeira cirurgia nos joelhos. O Operário me deu toda assistência na época, completei minha recuperação na EXEFEX na Urca/RJ. A antiga CBD, hoje CBF, tinha um convênio com o Exército para recuperação de atletas profissionais de futebol” lembra Wagner.

Faixas do Operário Campeão Mato-Grossense em 74, 76 e 77. Foto: Arquivo Pessoal/Goleiro Wagner.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O atual Presidente do Esporte Clube Comercial, Claudio Barbosa, lembra com saudade daqueles clássicos dos anos dourados do futebol do estado. “O futebol sul-mato-grossense tem muitas lembranças boas, Morenão lotado, aquele clássico Comerário que colocava 30 ou 35 mil pessoas em todo jogo. Grandes atletas passaram pelos 2 clubes, alguns até chegaram na Seleção Brasileira no caso do Dema que jogou no Comercial. Então a gente sente uma saudade enorme né? Torcemos para que haja um planejamento para que o futebol sul-mato-grossense volte ao tempo de ouro e que logo num curto período de tempo, o nosso futebol renasça e reapareça novamente para o cenário nacional” recorda Claudio.

Comercial Campeão Sul-Mato-Grossense em 1982. Foto: Divulgação/Comercial.

Depois da conquista comercialina, o Galo emplacou uma hegemonia estadual que se prolongou por 6 anos em um o período que marcou a divisão do estado do Mato Grosso. O ex-zagueiro Larry defendeu o Operário no ano de 1977, quando a agremiação se tornou Tricampeão Mato-Grossense (1975/1976/1977) e fez uma campanha histórica no Campeonato Brasileiro.

“Na transferência do Marião para o Inter, fomos os primeiros à ir para o Operário, Alcione e eu. Foi um grande amigo, fomos emprestados ainda em janeiro e em fevereiro chegou Rogério também por empréstimo, depois chegaram, Tadeu Santos, Edson Soares e Escurinho…em definitivo. Joguei quase 100 % dos jogos e isso me proporcionou, retornar ao Inter e vir a ser titular da zaga por um ano. Em agosto de 79 fiz uma cirurgia e retornei no início do Brasileiro de 79, onde fomos campeões invictos. Sou grato ao Operário, costumo dizer que o Operário e Campo Grande foram o paraíso na minha vida, não me lesionei, tive grandes companheiros e profissionais do clube, além do Presidente Irineu Farina”, lembra Larry.

Larry se orgulha de não ter perdido nenhum clássico naquela campanha que culminou com o Tricampeonato do Galo. “Joguei 5 Comerários e não perdemos nenhum, vencemos os 3 turnos (do campeonato). No início de outubro de 77, tinha um troféu em disputa e o Castilho fora recontratado e viu o jogo das cadeiras (do estádio), tive uma das melhores atuações da minha carreira, vencemos de 1×0. Meu desempenho foi reconhecido e felizmente fui o destaque do jogo. Lembro do meu companheiro e amigo Alcione (que não jogou), descendo das cadeiras feliz e vindo ao vestiário, onde me deu um efusivo abraço”, se recorda Larry.

Torcida Esquadrão celebra os 83 anos do Operário
O Esquadrão Operáriano de 1977 foi 3º lugar no Brasileirão da Série A. Foto: Divulgação do Operário.

Ainda na década de 70, o Comerário ganhou outra dimensão e atravessou as divisas do próprio estado, passando a ser um clássico de nível nacional. Representando o estado de Mato Grosso, os arquirrivais duelaram duas vezes na elite do Campeonato Brasileiro, a primeira, foi na fase inicial da competição, em 22 de maio de 1978 que terminou em 1 a 1. Já o segundo encontro foi no ano seguinte em partida válida pela segunda fase do campeonato nacional em que o Operário venceu por 2 a 0 na data de 8 de novembro de 1979. Com a criação do estado do Mato Grosso do Sul, o Operário continuou a sua hegemonia estadual sendo Tricampeão Sul-Mato-Grossense (1979,1980 e 1981). Em 1981, na conquista do Tricampeonato, a grande decisão foi justamente contra o Comercial. O ex-jogador Paulo Marcos, apesar da identificação com o Operário, jogou o clássico pelos 2 lados e lembra como era a atmosfera antes, durante e depois das partidas.

“Eu ia na padaria de manhã, o cara era comercialino, ficava aquelas resenhas de chacota, de que no final de semana que ia acontecer alguma coisa, se bem que eu joguei os clássicos pelo Operário e pelo Comercial, mas evidente, mais pelo Operário, porque mais tempo eu passei no Operário. Eu tinha família aí (em Campo Grande) na época e tinha esse contato mais próximo com o povo, no açougue, padaria, alguma loja, farmácia, etc. Na época do Comercial eu morava no hotel e a resenha era só dentro do hotel mesmo, não tinha tanto contato externo. Mas a cidade ficava toda envolvida, virava o comentário da semana, tinha apostas pesadas na época. O clássico em si sempre com a casa cheia, com o Morenão lotado e no meu tempo sempre com times muito fortes”, lembra Paulo.

Operário Tricampeão Sul-Mato-Grossense. Foto: Divulgação/Operário.

O clássico Comerário da final do estadual de 1981, deixou “marcas estruturais” para Paulo Marcos tanto do lado positivo como no negativo e o pós-jogo acabou virando um acontecimento que ficou na história e se transformou em “lenda” na cidade.

“O clássico da final de 81, foi o clássico do problema, o clássico que mais marcou. O comercial montou um time muito forte e tinha ganhou o segundo turno se não me engano e nós tínhamos ganhado o primeiro e fomos jogar esses jogos confrontantes da final. No jogo, o Bugre (do Comercial) começou falando algumas coisas e em determinada hora do jogo, eu fui subir para rebater uma bola de cabeça e ele me deu uma cotovelada, que abriu o meu nariz. No final do jogo em um escanteio, estava 1 a 0 para nós, o empate seria para eles e ele me deu uma cotovelada e eu tirei o rosto. A marcação (pedida pelo técnico) foi designada pra eu marcar ele nos escanteios deles. Era um jogador perigoso na bola aérea, aí ele me deu um soco nas costas, o goleiro nosso pegou a bola e o juiz acabou o jogo. Eu saí atrás dele e deu uma confusão, que todos conhecem, fomos campeões e eu voltei de férias uma semana depois (do título) e queimaram a minha casa. Ninguém sabe quem queimou e a minha família não quis mais ficar, preocupados com os acontecimentos, fui vendido para o Colorado do Paraná”, se recorda Paulo.

Comerário da década de 80. Foto: Divulgação/Operário.

O ex-jogador Elison Nantes, conhece bem o ambiente entorno do clássico e sabe que a rivalidade começava ainda nas categorias de base. O atual preparador físico do Comercial, começou jogando na base do Operário, mas foi com a camisa comercialina que Bolão, como é conhecido, se identificaria de verdade. Depois de pendurar as chuteiras, Bolão seguiu contribuindo com seus serviços em prol do Colorado.

“Eu tive o prazer de jogar na década de 90, joguei 4 clássicos contra o Operário na base. Sempre é um jogo difícil, não tem favorito. Você pode estar bem condicionado, pode não estar condicionado, pode estar com dinheiro, pode estar sem dinheiro, pode estar com jogador, pode estar sem jogador, mas o clássico é definido lá dentro das 4 linhas. E Clássico é clássico, assim como todos os grandes clássicos regionais que tem pelo Brasil”, ressalta Bolão.

Bolão Preparador Físico do Comercial. Foto: Arquivo Pessoal.

O próximo clássico Comerário já tem data marcada, será no dia 29 de janeiro (domingo) no estádio das Moreninhas e marca a estreia dos 2 rivais no Campeonato Sul-Mato-Grossense 2023. O último ano em que o local recebeu o clássico foi em 2016, foram 2 empates em 1 a 1, sendo que o primeiro duelo é lembrado particularmente por ter sido o primeiro clássico depois de 5 anos do último encontro. Aquele foi um embate emblemático que contou com a participação de 2 centroavantes de renome nacional, Aloísio Chulapa (Comercial) e Rodrigo Grahl (Operário), que com seus “faros” de gols, deixaram a suas marcas no empate por 1 a 1 na partida que reuniu um público de 1400 pessoas no Jacques da Luz.

Atual campeão Sul-Mato-Grossense, o Operário além de defender o título, vai representar Mato Grosso do Sul na Copa do Brasil, Copa Verde e Campeonato Brasileiro da Série D. Situação bem diferente do Comercial, sem o apoio de empresários parceiros e sem patrocínio até o momento, a agremiação mais uma vez, aposta todas a suas fichas nas categorias de base e corre contra o tempo.

“Muito difícil é um desafio muito grande. É a primeira vez na minha carreira que a gente tem que condicionar uma equipe em 10 dias e não tem condição, ninguém consegue fazer isso. Subimos meia carga essa semana e já acabou a carga, não tem como condicionar mais forte do que isso se não vai pesar. É complicado, é um desafio forte que o Comercial tem pela frente esse ano, mas estamos preparados, vamos para cima e pode ter certeza que nós vamos honrar essa camisa vermelha e branca”, afirma Bolão.”

Treino do Comercial. Foto: Bolão/Comercial.

Dentre as joias que precisam ser lapidadas dentro do elenco comercialino está o atacante Pedrinho. O jovem iniciou a carreira nas categorias de base do Operário e estava no elenco que foi Campeão Estadual pelo Galo em 2022. Sem ter tido a oportunidade de entrar em campo durante a campanha vitoriosa do time profissional, o “garoto” veio busca novos ares no Lobo Guará com a pretensão de arrumar o seu espaço no time e estrear como jogador profissional, que pode ser justamente contra o clube que o revelou. 

Atacante Pedrinho é o primeiro sentado da esquerda para direita na foto do elenco do Operário Campeão Sul-Mato-Grossense 2022. Foto: Nelson Corrales.

“Estamos trabalhando, cada um buscando o seu espaço e o time é formado pela molecada da base e alguns profissionais, mas é um elenco bem qualificado. Então é procurar evoluir cada vez mais para poder chegar no jogo e executar as jogadas da melhor forma possível. É um dos maiores clássicos da região e eu quero entrar bem e focado para se Deus quiser, sair com os 3 pontos”, ressalta Pedrinho.

Sem os chamados “medalhões” os jovens atletas tem a “obrigação” de classificar a equipe para fase segunda fase do estadual para evitar um trágico rebaixamento, realidade que o próprio presidente Claudio Barbosa não esconde de ninguém. Para escapar de uma situação mais delicada no ano em que o clube completa 80 anos, Claudio pede ajuda dos empresários e conta com o apoio das torcidas para fazerem uma grande festa no próximo clássico Comerário.

“Nos últimos 3 anos a gente teve o apoio dos parceiros e empresários que sempre confiam no trabalho para estar nos ajudando. E a parte financeira é difícil, porque não temos grandes industrias ajudando o clube e futebol hoje é business, futebol é dinheiro. A garotada tem que aproveitar as oportunidades e fazer o melhor dentro de campo para matar o jogo porque é um grande clássico. A gente convoca tanto a nação colorada, como a torcida operariana que vá domingo que vem, dia 29, para fazer um grande espetáculo, as duas torcidas, com ‘casa’ cheia, para poder apoiar os atletas sul-mato-grossenses”, finaliza Claudio.

- publicidade -

ISBJJ MS Internacional Cup marca a abertura do Circuito MS de Jiu-jitsu 2024

Neste sábado (24) a partir das 9h (MS), o Ginásio Rádio Clube Campo, em Campo Grande, será palco da MS Internacional Cup Gi &...

Helio Lima se destaca na cobertura esportiva independente em MS

Na última sexta-feira (16) foi comemorado o dia do repórter. Encarar os desafios da reportagem é uma das missões de Hélio Lima, que tem...

Edgar Nazareth confirma saída da diretoria e DEC/Operário pode acabar em 2024

A diretoria do Operário Futebol Clube deve decidir nos próximos dias sobre a participação no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino Séria A-3. Atual Tricampeão...

Vendas liberadas! Ingressos para confronto entre Portuguesa x Operário estão disponíveis à R$20

A compra de ingressos para o confronto entre Portuguesa x Operário, que acontece às 15 horas do dia 10 de fevereiro, já pode ser...

Preservar o passado com olhos para o futuro: Nelson Antônio projeta reconstrução do Operário com foco no futebol profissional

No mês de janeiro, o Presidente do Operário Futebol Clube, Nelson Antônio da Silva, completou um ano a frente da administração da agremiação. Eleito...

Caçador de talentos do MS, técnico Mateus Sabatine aposta no projeto do Náutico para surpreender no Estadual 2024

No último final de semana foi dado o pontapé inicial do Campeonato Sul-Mato-Grossense 2024. No Estádio das Moreninhas, em Campo Grande, o Náutico foi...

Com uma trajetória de superação, goleiro Matheus de Moura visa retomar seu espaço no Bodoquena Futsal

No último sábado (13) no Ginásio Guanandizão em Campo Grande, o Operário Atlético Clube de Carrapó venceu o Bodoquena Futsal pelo placar de 7...

Glauber Caldas segue no comando da Lusa para 2024

Glauber Caldas está confirmado para a temporada 2024. O técnico campeão pela Portuguesa na Série B do ano passado estará à frente do time...

Operário apresenta elenco e aposta na juventude para retomar a hegemonia estadual na temporada 2024

Na última terça-feira (9) o Operário Futebol Clube “revelou o mistério” e apresentou o elenco profissional para a disputa da temporada 2024. A divulgação...

Congelando Emoções: Fotógrafo Giovani Neves ganha destaque na cobertura de eventos esportivos no MS

Nessa segunda-feira (8) foi comemorado o Dia Nacional do Fotógrafo. A data homenageia o profissional que com o auxílio de uma máquina, reúne elementos...

Alviverde com Preparador Físico Imponente: Bolão acerta com o Náutico para a disputa do Estadual 2024

A pré-temporada 2024 começou movimentada no futebol sul-mato-grossense. Enquanto alguns clubes retornam as atividades logo após a virada de ano, outros “correm nos bastidores”...

Do Operário a Majestade, Sullivan Gonçalves transforma o esporte em arte

Expressar o esporte como arte e transforma-lo em legado para a sociedade, esse é um dos objetivos do artista plástico, Sullivan Gonçalves. Uma iniciativa...

Costa Rica vai representar MS no Campeonato Brasileiro de Futsal 2024

O Costa Rica Esporte Clube (CREC) vai representar Mato Grosso do Sul no Campeonato Brasileiro de Futsal 2024. O anuncio oficial foi realizado pela...

Mulher de Fibra no Futebol Raiz: Narradora Isabelly Melo fez história na Liga Terrão 2023

A final da Liga Terrão 2023 entre WR Hortifruti/Casarão Nova Lima e Vó Maria disputada na Arena Serra Azul em Campo Grande, ficou marcada...

A trajetória de um campeão: Yeltsin Jacques comemora os resultados de 2023 e foca nas Paralímpiadas de 2024

Na contagem regressiva para as Paralímpiadas de Paris de 2024, Yeltsin Jacques comemora o desempenho de MS na temporada de competições de 2023. Após...

Uniforme do Operário para a temporada 2024 será apresentado em evento especial

O Operário Futebol Clube está pronto para revelar seu novo visual para a temporada 2024 do campeonato estadual de futebol, prometendo um evento emocionante...

Portuguesa vence Corumbaense e conquista Série B Sul-Mato-Grossense

Fim de Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense com título inédito. Neste domingo (10), em Sidrolândia, a AA Portuguesa recebeu o Corumbaense FC e venceu...

Portuguesa e Corumbaense decidem a Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense

Dia de decisão na Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense. Neste domingo (10), às 15h, AA Portuguesa e Corumbaense FC decidem o título da competição...

Operário dá salto no ranking da CBF com subida espetacular de 93 posições

O Operário Futebol Clube está em festa! A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou o tão aguardado ranking de clubes e, para alegria dos...

Após conquistar VX1 da Copa Conesul, Manuel Tavares defende título Estadual em Nova Andradina

Após intensas 10 etapas com um total de 20 baterias disputadas, a regularidade de Manuel Tavares pesou na hora da decisão da VX1 pela...

Portuguesa enfrenta o Corumbaense na decisão do Estadual 2023

A partir de agora o ponteiro do relógio dará as últimas 24 voltas até a grande final do Campeonato Sul-Mato-Grossense de Futebol 2023 -...

Dentro e fora das quatro linhas, Danielle Mugarte se destaca junto com as “Donas do Lance” do esporte no MS

Nessa quinta-feira (7) a jornalista Danielle Mugarte completou 26 anos de idade. Dani (como é carinhosamente chamada pelos colegas) se destaca nos veículos de...

Seleção de MS já está na estrada rumo a São Paulo para participar da Taça das Favelas Nacional

Na madrugada dessa quarta-feira (8) por volta da uma hora da manhã, a Seleção de Atletas dos naipes Masculino e Feminino de Mato Grosso...

DEC/Operário conquista o título invicto da Liga Sul-Mato-Grossense de Futsal de Base

No último final de semana no Ginásio Guanandizão, o Douradina Esporte Clube/Operário Futebol Clube (DEC/Operário) venceu o clássico contra a Universidade Católica Dom Bosco...

Surdoatleta de Mato Grosso do Sul conquista primeiro lugar em Surdolimpíada Nacional em Londrina

Com muita inclusão e diversidade, pela primeira vez surdos de Mato Grosso do Sul participaram da etapa nacional da Surdolimpíada, em Londrina (PR). No...

Corumbá e Dourados são campeões da Liga MS de Voleibol 2023

A terceira edição da Liga MS de Voleibol definiu os campeões neste domingo (3). O município de Corumbá, no feminino, e Dourados/Skill Sports, no...

Lusa na Série A: Portuguesa garante acesso antecipado

A Portuguesa venceu o Náutico por 2x1 na tarde dessa quarta-feira (29/11) e fica agora a poucas trocas de passe da grande final do...

Lusa joga hoje em Campo Grande pela semifinal do Estadual

A Portuguesa entra mais uma vez em campo em busca do acesso para a primeira divisão do Estadual. O jogo de ida das semifinais...

UCDB vence o Campeonato Estadual de Futsal Feminino e garante vaga na Taça Brasil de 2024

No último final de semana a Universidade Católica Dom Bosco conquistou o Campeonato Estadual de Futsal Feminino Adulto. Salesianas bateram o arquirrival Douradina Esporte...

No campo e na quadra: Operário defende o Bicampeonato Estadual de futebol e futsal feminino

Neste sábado (25) às 09h (horário de MS) o Douradina Esporte Clube (DEC)/Operário Futebol Clube volta a ação para dar continuidade ao clássico contra...