Cristiano, jogador do Águia Negra, foi vítima de ofensa racista, na tarde desse domingo (15), em jogo válido pela 11ª rodada da Série D do Campeonato Brasileiro. A partida contra o Rio Branco VN, do Espirito Santo, terminou empatada em 2 a 2. Por causa do ato racista, o jogo ficou paralisado por 15 minutos.
O Rio Branco publicou uma nota de repúdio ao ato de injúria racial. O clube informou que o boletim de ocorrência foi registrado, que vai disponibilizar imagens que possam colaborar com as investigações e que ofereceu apoio aos policiais, na tentativa de identificar o autor, e ao atleta vitima da ofensa.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Montaño Vasquez, abriu o placar para os donos casa aos 27 minutos do primeiro tempo. Quatro minutos depois, Wilson marcou para o Águia Negra e deixou tudo igual, 1 a 1.
Confusão
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O arbitro da partida relatou na súmula que aos 35 minutos, da primeira etapa, paralisou o jogo porque após a marcação de um arremesso lateral, o zagueiro Cristiano do Águia Negra e o atacante Montanõ Vasquez do time capixaba trocaram empurrões.
Neste momento, Cristiano contou ao arbitro que torcedores que estavam em caminhões estacionados fora do estádio, atrás do muro, perto de um dos gols, teriam o chamado de macaco.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O policiamento saiu do estádio para tentar identificar o responsável pelo ato racista, mas não foi possível. A equipe de Rio Brilhante se dirigiu ao vestiário e disse que não voltaria para a partida.
Depois de uma conversa no vestiário, o Águia Negra aceitou retornar ao gramado, porém, Cristiano pediu para ser substituído. O zagueiro explicou que não tinha mais condições de jogo. Com o retorno do policiamento, a bola voltou a rolar, após 15 minutos de paralisação.
Mais gols
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Aos 39 minutos, Washington fez o segundo gol para o Rio Branco. Dois minutos depois o jogo voltou a ficar empatado. Filipe fez contra o patrimônio, 2 a 2. Na segunda etapa a partida ficou bastante truncada e ninguém voltou a balançar as redes.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Leia também
