O Esporte Clube Taveirópolis, um dos clubes mais antigos de Campo Grande, completa 83 anos, nesta sexta-feira (30). Depois de 15 anos de licenciamento do futebol profissional, o Gigante promete voltar aos gramados para a disputa da Série B do estadual. Na quarta-feira (28), os jogadores da equipe demonstraram que além de entrar em campo, o time vai doar sangue, dentro e fora dos gramados.
O Taveirópolis foi fundado no dia 30 de julho de 1938 e vive a expectativa do retorno aos gramados, após um longo período de afastamento. O movimento de retorno do Taveira começou em 2019, pela atual diretoria, ligada a uma assessoria esportiva com parceria com equipes do Rio de Janeiro.
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O elenco profissional, que deve disputar a Série B do Campeonato Sul-Mato-Grossense será apresentado no dia 14 de agosto. Segundo a Federação de Futebol do estado, a equipe ainda precisa regularizar algumas pendências para estar apta para reestrear.
E antes mesmo de entrar na disputa por uma vaga na elite, os atletas já garantiram a primeira vitória fora dos campos. Nessa quarta-feira (28), os jogadores participaram de uma ação voluntária, doaram sangue no Hemosul de Campo Grande. Uma atitude que ajuda a abastecer com bolsa de sangue, os estoques que estão críticos. Um gesto nobre que ajuda a salvar vidas.
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Atualmente, o Taveirinha está realizando amistosos e atividades na nova sede, localizada na região do Monte Castelo. Além das categorias de base, existe um projeto social nas modalidades de futebol, natação, judô e jiu-jitsu, para crianças de 6 à 15 anos de idade.
História
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O Esporte Clube Taveirópolis, foi fundado pelos membros da força nacional, Osmundo de Arruda (funcionário da EGL, órgão militar que fornecia alimentos para a 9ª Região Militar), Tácito Garcia (taifeiro da Base Aérea), Israel Pinto da Silva (tenente do exército), Rubens Amarante (motorista da Base Aérea) e José Domingues, o Domingão, também taifeiro da Base Aérea. O nome da instituição homenageia o bairro da região sudoeste da capital, lugar aonde a história começou.
Na década de 30, a região onde hoje está localizado a base área e o Aeroporto Internacional de Campo Grande, pertencia ao fazendeiro Sebastião Taveira. Tendo a propriedade indenizada, Sebastião loteou o restante de suas terras, que pouco depois receberia a nomeação de Taveirópolis, por conta da família Taveira.
Em busca de lazer, os rapazes limparam o terreno baldio e fizeram o primeiro campinho da região. Mais tarde o local se tornaria a casa do Moleque Travesso, o antigo estádio e hoje praça esportiva Elias Gadia. A partir de então, a entidade passou a contar com uma fiel torcida daquela região da cidade.
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No amador, foram vários títulos de campeão varzeano, troféus e medalhas, mesmo sem nunca aceitar participar dos campeonatos organizados pela LEMC (Liga Esportiva Municipal de Campo Grande). O Gigante, chegou ao profissionalismo no ano de 1979 e ganhou este apelido, talvez por conta de toda esta tradição de ser um dos pioneiros do esporte bretão campo-grandense. Pois nem somente de glórias se escreve uma história.
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Fonte da História: Blog 1 Time por Dia, com informações do livro “Futebol, uma fantástica paixão”.