Na próxima quinta-feira (13), o Operário enfrenta o Comercial no clássico válido pela 7 ª rodada do hexagonal final. O Jogo vai acontecer às 15 horas no estádio Morenão e pode definir a situação dos times na competição.
Com 13 pontos na tabela, o Galo da capital entra em campo em busca da vitória para seguir na cola do líder Costa Rica. O Crec é o líder da segunda fase com 15 pontos e vem disputando a primeira colocação, ponto à ponto com o Alvinegro.
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O clássico Comerário de número 195, promete ser diferente do que aconteceu no primeiro turno do hexagonal, as duas equipes vivem momentos distintos. Enquanto o Galo é vice-líder, o Colorado ocupa a quarta colocação da chave. O duelo de gigantes é muito importante para as pretensões dos dois lados na disputa pelo título. O técnico do Operário, Glauber Caldas, ressaltou a importância do derby.
“O clássico é um jogo diferente, é um jogo em que tudo aflora e pra nós ainda tem muito mais peso, por ser um jogo decisivo. Nós temos, na verdade, quatro decisões, uma independente da outra. E a nossa primeira decisão pra seguir buscando o Costa Rica, e seguir buscando o título é contra o Comercial” explica Glauber.
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O técnico também falou sobre qualidade e a dificuldade de encarrar o arquirrival. “O Comercial ainda matematicamente está na disputa, e sabe que se ganhar, dificulta a nossa vida na competição. Acredito que vai ser um jogo bem difícil. O Comercial é uma equipe muito forte fisicamente, dificultou muito isso no jogo de ida. Então, a gente espera sair vitorioso, porque ganhar clássico é bom, porque ganhar jogos é bom, mas porque a gente precisa desse resultado pra seguir brigando até o fim do campeonato”.
Briga com o Crec
Para o Galo, vencer significa chegar a 16 pontos, encostar e jogar a pressão para o adversário na briga pela liderança e de quebra ainda eliminar o arquirrival da disputa. Além do mais, os 3 pontos se conquistados dão moral para enfrentar o próprio Crec fora de casa, em um jogo visto por muitos como uma final antecipada.
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Para levantar a taça, o treinador tenta concertar os erros cometidos por seus atletas. As principais orientações são na falta de atenção no fim dos embates e da precisão e eficiência nas finalizações no ataque.
“A gente teve uma pré-temporada muito curta aí, por mais que que isso seja há muito tempo atrás, acaba influenciando muito no agora. A gente tem atletas que não participaram dessa pré-temporada e que tiveram que se adaptar fisicamente, taticamente, durante a competição. E aí, por isso que a gente oscilou bastante. É claro que ninguém quer levar gols, mas é algo que a gente precisa corrigir, principalmente pelos confrontos diretos” conta Glauber.
Fator psicológico
Outro ponto a ser observado, é a questão psicológica que vem afetando o rendimento do elenco, devido a sequência de partidas. “É um cansaço, físico e mental que ele interfere na concentração. Então, a gente tem sentido que hoje, além de brigar com os adversários, a gente briga com a gente mesmo porque precisa manter esse nível de concentração”.
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“Como a gente é uma equipe ofensiva e que faz muitos gols, seguimos na briga, mas talvez se a gente não tivesse essa qualidade, e esse propósito de buscar o gol a todo momento, a gente poderia tá sofrendo mais. O futebol, ele é totalmente sistêmico. A gente trabalha todos os fatores e um deles é o aspecto mental” destaca Glauber.
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“A nossa maneira é motivar e buscar a concentração, foco no dia à dia, nos treinos, em conversas individuais e coletivas. O campeonato vai ser decidido em detalhes e nós estamos trabalhando todos os detalhes possíveis. A gente precisa ganhar, precisa render, precisa criar, precisa impedir os adversários de fazerem gol na gente, seja no começo, seja no fim do jogo”.
Glauber destacou ainda que o time principal deve ter de 3 à 4 desfalques para a decisão de quinta-feira, por conta da sequência de jogos. “Os meninos ainda estão entregues ao departamento médico. Eu só vou saber amanhã (12) no fim do treino ou mesmo na hora do jogo, isso vai depender da do exames de cada um”.
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