Com uma linda festa de encerramento, terminou neste domingo (5), os Jogos Paralímpicos de Tóquio. O Brasil fez uma campanha brilhante, batendo vários recordes e superando marcas incríveis. Mato Grosso do Sul é um dos grandes destaques do Brasil nessa edição surpreendente. Das 22 medalhas de ouro conquistadas pelo nosso país, 4 foram garantidas por paratletas sul-mato-grossenses.
A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro, desde o início da competição, era ficar entre os dez melhores países no ranking geral, assim como nas últimas edições das Paralimpíadas. A meta foi alcançada. O Brasil brigou pela sexta posição até o último dia e quase conseguiu, terminando em sétimo.
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Ao todo, os brasileiros conquistaram 72 medalhas, 22 ouros, superando a melhor marca anterior que era de 21 douradas, 20 pratas e 30 bronzes. Mato Grosso do Sul foi representado no Japão por seis atletas Yeltsin Jacques, Silvânia Costa, Fabrício Júnior Barros, Ricardo Costa, Fernando Rufino de Paulo e Débora Benevides, além do guia Vilmar Roberto Dias.

Yeltsin conquistou a medalha de ouro nos 5.000m, na classe T11, para pessoas com deficiência visual. Foi o primeiro ouro do Brasil no paratletismo em Tóquio. O Campo Grandense voltou para a disputa dos 1.500m T11 e foi ainda mais espetacular. Yeltsin bateu o recorde mundial e garantiu o centésimo ouro brasileiro em Jogos Paralímpicos.
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Em sua terceira disputa em Tóquio, Yeltsin participou da maratona, prova onde os atletas correm um pouco mais que 42 quilômetros. O bicampeão paralímpico correu até metade da prova e optou por não continuar, exatamente na marca de 21 quilômetros. Yeltsin sem sombra de dúvidas foi uma das grandes estrelas em Tóquio.
Silvânia Costa, que já havia conquistado o ouro no Rio de Janeiro em 2016, voltou a se garantir no pódio. No salto em distância, na categoria T11, a treslagoense alcançou 5 metros, a melhor marca da carreira dela e se tornou bicampeã paralímpica.

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Fernando Rufino também garantiu Mato Grosso do Sul, no ponto mais alto do pódio. Competindo no caiaque, categoria KL2, o paratleta nascido em Itaquiraí terminou na sexta colocação. Mas no dia seguinte o Cowboy de Aço competiu na canoa, classe VL2, e finalmente conquistou sua primeira medalha dourada em Jogos Paralímpicos.

Sete representantes sul-mato-grossenses e 4 medalhas conquistadas uma campanha brilhante e inesquecível para Mato Grosso do Sul. O sentimento é de muito orgulho por todos que subiram ao pódio, e não só eles. Chegar a maior competição do mundo não é para qualquer um, requer muita dedicação, esforço e várias renúncias. Estar entre os melhores do mundo, com medalha ou não, é um privilégio para quem já nasceu campeão.